quinta-feira, 17 de julho de 2008

Dá-me a Tua Mão


Dá-me a tua mão.

O dia nasce e a estrada é longa.

O tempo passa e o presente é chama.

Há muitos sóis e luas serenas até chegarmos à Terra Prometida de onde jorra o leite, o pão e o mel.

Pelo caminho, a noite o vento e o frio serão apenas desafios, pois o calor das nossas mãos em laço aquecerão os corpos antes que o cansaço ameace o sonho dessa estrada a dois.

E o sol em brasa em vão fustigará nosso caminho feito de esperanças, pois nossas mãos unidas, enlaçadas, serão para nós assim como um regato em cujar margens descansamos nós.

E ao fim, veremos ao olharmos o céu, que serão só nossas todas as estrelas que nos guiaram enquanto caminhávamos.

E ao chegarmos à Terra Prometida teremos farto o leite, o pão e o mel.

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