domingo, 21 de dezembro de 2008


O Casamento da Vassoura


Ali guardadinha, estava a vassoura num cantinho do armário.
Às vezes a tiravam e dançavam muito pela casa ou quintal, ficando até tonta de tanto ir pra lá e pra cá.
Mas depois, ficava no cantinho até tristonha mesmo.
Um dia, porém, ouviu uma vozinha que a chamava:- Dona Vassoura, oh dona Vassoura, está me ouvindo?- Sou eu, a dona Pazinha aqui do outro lado.
- Sim, estou ouvindo - disse a Vassoura até meio assustada.- Tenho um recado para a senhora, do senhor Rodo.- De quem?- É, do senhor Rodo.
- Ele mandou lhe dizer que gostaria de se casar com a senhora!- O que devo responder a ele?- Ora - disse a Vassoura, fui pega de surpresa - Eu, casar com o senhor Rodo?
- É sim. Pense e depois me dê a resposta, é só me chamar.
Dona Vassoura ficou inquieta, pensou... pensou...
- Sozinha aqui, pelo menos vou ter um companheiro, nada tenho a perder, até que ele é bem simpático pois já o vi algumas vezes brincando na água.
Mais tarde à noitinha dona Vassoura chamou dona Pazinha e disse-lhe:- Bem, diga a ele que aceito, mas como será? O que vamos fazer?- Não se preocupe nós vamos arranjar tudo para o casamento.
E assim foi.
Fizeram, primeiro, a lista dos padrinhos e convidados.- Ouça dona Vassoura, os padrinhos de seu casamento serão: o senhor Balde e eu.
As daminhas serão as Flanelinhas que estão todas felizes pelo evento.- O senhor Papel Higiênico ficou de enfeitá-la e fará uma grinalda bem linda, ele prometeu.
O ambiente será todo perfumado pois, os Senhores Desinfetantes se incumbirão de fazê-lo.
No mais, todos os outros moradores deste armário vão contribuir. Os senhores Panos de Chão, os Tapetes, até o Sr Desentupidor irá colaborar.
Pelo jeito já está tudo combinado, não é mesmo dona Pazinha? Disse a Vassoura- É sim. Vamos marcar para a próxima noite, certo?- Sim, combinado.
A noite veio e o casamento foi realizado com muita simplicidade. Dona Vassoura toda enfeitada. O noivo, o senhor Rodo, com a ajuda do senhor Pano de Chão, estava muito bem enrolado, muito elegante.
Os convidados estavam felizes e a festa foi até de madrugada.
No dia seguinte, quando foi aberto o armário, estava tudo diferente!
- O que aconteceu aqui? Pensou a dona da casa...A vassoura toda enfeitada!
Fechou a porta do armário e esqueceu o assunto, mas que era estranho era...
Lá dentro, os convidados começavam acordar
da festa de ontem, ou seja, do casamento da Vassoura...

AS TRÊS MAÇÃZINHAS DE OURO


Eram uma vez três irmãos.
O mais pequenino tinha os olhinhos azuis, o cabelo loiro e as faces rosadas como cerejas.
Era assim muito bonito. E quanto a bom coração nem se fala. Certa vez, dera a sua merenda a um pobrezinho; e outra encontrando um cãozinho que tinha uma perna partida, tomára-o ao colo e transportára-o para casa, onde cuidara dele até que sarasse.
Em contrapartida, os seus dois manos eram feios e invejosos.Ora uma manhã, indo o mais pequenino dos irmãos para a serra com a suas cabrinhas, pois era pastor, viu num quintal, à beira do caminho, uma macieira carregada de belas maçãs. E disse para com ele próprio:
- Ah! Quem me dera trincar aquelas maçãs!
São, na verdade, de fazer crescer água na boca...Mas, muito embora no quintal não se visse ninguém, o menino seguiu em frente, visto o seu bom coração não lhe permitir que as roubasse.
Chegando à serra, puseram-se as cabrinhas a pastar.
E o menino, enquanto as guardava, mais uma vez desabafou, porém agora em voz alta:
- Ah! Quem me dera trincar aquelas maçãs! São, na verdade, de fazer crescer água na boca...
Estas palavras não eram ditas, até que surgiu junto de si uma fada com três maçãs numa das mãos, que, estendendo-lhes, lhe falou assim:
- Não tenhas pena, meu lindo menino, das maçãs do caminho, porque dou-te estas, que valem muito mais, pois são de ouro e livram o dono da morte.
Por isso, não as dê a ninguém... a não ser aos teus paizinhos. E continua a portar-te bem, que Nosso Senhor sempre te ajudará...
Por artes de berenguendém e berloques, sumiu-se a fada, deixando o rapazote muito satisfeito com a prenda. Mas veio a tardinha, e o menino tomou o caminho de casa, mais as suas cabrinhas. E, andando um largo pedaço do caminho, apareceram-lhe os dois manos, que, ao verem as maçãzinhas de ouro, logo as cobiçaram e lhes pediram. Ele negou-se, porém, a dar-lhes. Então, os irmãos bateram-lhe tanto com um pau, que ele caiu por terra como morto.
Posto isto, tentaram abrir-lhe as mãos, para lhe tirar as maçãzinhas. Mas qual quê?! Quanto mais esforço despendiam, mais as mãos dele apertavam as maçãs. E, vendo que eram inúteis todas as suas tentativas, abriram uma cova e enterraram-no.
Pensaram os pais do menino que tinham sido os lobos da serra os causadores do seu desaparecimento e, por isso, julgando-o já na barriga dos mesmos choraram grossas lágrimas, pois eram muito seus amigos.
Mas, na cova daquele, não tardou que crescesse uma cana. E um pastor cortou-a e fez dela uma flauta. A levá-la aos lábios, em vez de tocar, falou:
"Toca, toca, ó pastor, Os meus irmãos me mataram, Por três maçãzinhas de ouro, E ao cabo não as levaram."
Perante tamanha maravilha, o pastor, encontrando um carvoeiro, propôs-lhe:- Amigo, toca nesta flauta, que ouvirás coisa de espantar!O carvoeiro assim fez, e logo a flauta:
"Toca, toca, ó carvoeiro, Os meus irmãos me mataram, Por três maçãzinhas de ouro, E ao cabo não as levaram."
Passou a flauta de mão em mão, repetindo-se sempre, com pequenas variações, os dizeres, até que foi ter às mão dos pais do menino. E levando-a aos lábios, a mesma também afirmou:
"Toca, toca ó meu pai... Toca, toca, ó minha mãe, Os meus irmãos me mataram, Por três maçãzinhas de ouro, E ao cabo não as levaram."
Largaram os pais a flauta e logo perguntaram ao pastor onde a cortara. E este depressa os conduziu ao local. Aí, cavando, encontraram o menino, que imediatamente abriu os olhinhos e se ergueu, a oferecer-lhes as maçãzinhas, com as seguintes palavras:
- Tomai-as, que estais velhos e, com tal remédio, não há mal que vos pegue.E os pais, guardando as maçãzinhas, gozaram de boa saúde durante muitos e muitos anos. Até que, cansados de tanto viver, as devolveram ao filho e foram descansar dos seus trabalhos no regaço de Nosso Senhor.
E àquele sucedeu o mesmo, quando, por sua vez, a entregou ao seu filho.
E os dois irmãos malvados?Oh! a esses roeu-lhes a inveja e a vergonha no coração...
Essa história também foi enviada pela Mónica! Que linda!

Bebes de Natal


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Natal


Linda Noite de Natal


Linda noite de Natal
Linda noite...Noite tão aguardada...Movimento constante... alegria espalhadaNa cozinha: assados no forno e champagne geladaNa sala presentes espalhados...No ar canção natalina cantada...Família chegando... amigos aguardados...
Noite linda de natal... é festa para comemorarHá anos atrás um grande homem nasceuJesus sendo lembrado... por tudo que ele nos nos deuSeguir seu exemplo é o amor espalharSem distinção de raça; a todos devemos ajudar.Não apenas comemorar... noite para pensar...para saber se estamos bemSe nossas Metas estão sendo alcançadasPara que Jesus possa ser presenteado tambémTriste noite de natal... Papai Noel não veio outra vez...Ele não gosta de mim... por isso me esqueceu talvez...noite escura e fria...Não tenho o que comer...vejo luzes acesas lá fora.....Pessoas sorrindo... mas meu coração chora...Jesus..Jesus.... onde você está???Estou adormecido no coração, meu irmãoEsperando ser despertado Para poder com você estar.
Carol Souto

Feliz Natal!

Noite de Natal



Noite feliz e ao mesmo tempo triste.Feliz quando nos lembramos de pessoas importantes paranós, pessoas que amamos.Nos reunimos com algumasdestas em clima de confraternização.Triste porque também há aqueles momentos em que aslembranças nos levam para lugares distantes e nos fazlembrar de entes queridosQue nos deixaram e hoje nos faz muita falta ,nos trazmuitas saudades.Essa é a Noite de Natal!Uma noite com brilho e muita iluminação, mas tambémmuitas sombras e solidão para alguns.Noite que muitos alcoolizados e imbuídos de uma falsaalegria se esquecem do personagem principal dessa festa... JESUS !A ele principalmente devemos comemorar,pois é Noite de Natal.